à Juliana Castro
Sobre a folha quase branca
Corre um traço em fino tom.
E vai e volta e forma um rosto
Sustentado pela mão.
A luz passeia pelo rosto
E faz contorno pela sombra.
E vai e volta e se contempla:
Quer ver melhor a posição.
Quem pinta assim a folha
Sabe bem quando acabar:
No traço leve em mão suave,
Faz um arco para aparar
A escuridão do seu grafite
Ali no canto...
Onde a sombra vem se desmanchar.
2 Sussurros:
Tens um ritmo muito teu que marca qualquer poema.
Este desenhista teve a sorte de te ter como "pintora"...
Desenhaste bem definido tua própria essência nestes versos...
Não há como definir aquilo que é indefinido.
Parabéns!
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