Sobre desejos

Os dias sucedem aos dias
E os homens, aos homens.
Cada geração põe a ferro
Todas as provações humanas.


É como se todos os desejos
Se repetissem infinitamente
Em cada novo choro de criança.

Dedico o verso

Te dedico este verso
De palavras tão pardas,
Corações tão frágeis
E melodia quebrada.

Queria que o som
Que voasse do nada
Me viesse, sonora,
A cantar tua história.

Sei da tua morada,
No meu seio e de cada
Sensação entoada
Em teu tom, direção.

Por favor não me mate,
Nem me cure tão forte
Pois eu quero viver
Deste som que me falta.

Hoje só sei que me bate
Num vagar sem a causa
Um sonar que não pausa
E que grita o teu nome.

Quem sou eu

Minha foto
Sou o verbo: o estado, o tempo e a ação contínua.

Pesquisar este blog