A day in the life

Águas fluídas....vento a todo pano...
E o pensamento passa como passa o gato.
Cinzento, pacato e manso.
A cama nadando na imensa escuridão do quarto.
Ouço passos...um TIC...um TAC...um rato!

A união tênue entre o teto e o rejunte da parede
Revela mais que a frase bem estruturada:
E o argumento aqui não me vale nada!
Um poeta esquecido me sussurra ao pé d’ouvido:
Que a vida vai curta... num rio de sêmem verde...

Esta noite sou o próprio Coração Selvagem
Mas sem coragem pra “mais nada”.
Assim que terminava seus sonetos;
Sem vigor, sem pele, só língua cansada.
Contando as sílabas, envergando a própria imagem.

Paralelismos: quanta bobagem!
Vinde a mim os meus poetas
Que é deles o reino oco da cabeça vazia.
A virada faz a música progressiva;
Só sei da noite vazia...redundantemente o nada.

Quem sou eu

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Sou o verbo: o estado, o tempo e a ação contínua.

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