O porto

O porto não vai a lugar algum,
Morre nas partidas,
Vive das chegadas
E vem das ondas sustentadas
Ofertar a terra forte que se pisa.

Meu porto é corpo ostentado,
Lugar de sorte vã e de magia
Que nas curvas mais inesperadas
Vêm parar as tristes horas
Que me fazem companhia.

Morto o lenço fraco,
Sacudido com tristeza na partida
Fica o frio no porto e o laço
Que forçosamente parto
Pra na volta não manter a chama viva.

Quem sou eu

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Sou o verbo: o estado, o tempo e a ação contínua.

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