Quando orgulho aflige a memória
águas claras me mancham os dedos.
E no lago das águas que guardam o tempo,
a marca horrorosa de um velho segredo.
Sobre os cravos, o crime das rosas.
E nós quatro de tudo sabemos .
Aposta com o Diabo
Postado por
Silvana Bronze
Sopram ventos nesta meia noite,
quando bate o relógio de pau.
Eis que surge um pequeno diabo
no meu quarto a tocar marimbau.
Dança e gira a pequena figura,
faz injúria às lascivas paredes,
bate o pé, nos meus móveis batuca,
com o rabo me arranha o corpete.
Se pergunto ao pequeno vermelho
quem será esta sombra perdida?
Com malícia faz pose no espelho,
me convida a pensar minha vida
Ó noites mal dormidas!
amores mal resolvidos,
amizades mal discutidas,
me cochicha o diabo aos ouvidos.
E mais perto sussurra à malícia:
- Esqueça a vida sugiro uma aposta,
ser capaz de gozar das delícias
de um jeitinho que o diabo gosta.
quando bate o relógio de pau.
Eis que surge um pequeno diabo
no meu quarto a tocar marimbau.
Dança e gira a pequena figura,
faz injúria às lascivas paredes,
bate o pé, nos meus móveis batuca,
com o rabo me arranha o corpete.
Se pergunto ao pequeno vermelho
quem será esta sombra perdida?
Com malícia faz pose no espelho,
me convida a pensar minha vida
Ó noites mal dormidas!
amores mal resolvidos,
amizades mal discutidas,
me cochicha o diabo aos ouvidos.
E mais perto sussurra à malícia:
- Esqueça a vida sugiro uma aposta,
ser capaz de gozar das delícias
de um jeitinho que o diabo gosta.
Assinar:
Postagens (Atom)