Não me perguntes hoje
Que nada tenho a dizer.
Sou do ontem,
Do tempo em que o mundo
Bastava-se
Do
Cantando soprava amizade,
Da terra brotava alegria,
As águas traziam saudade,
O poeta, o coração que ardia.
Nego o hoje não é por capricho,
Muito mais é por humanidade.
Deste tempo não quero resquício,
Quero o canto, a palavra da idade.
Ode ao tempo
Postado por
Silvana Bronze
on 3 de mai. de 2009
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3 Sussurros:
Oi Silvana!
Adorei a Ode.
Gostei da poesia ao mestre também.
Escrevi uma só que em homenagem a Augusto. Um dos primeiros do blog mas, já havia sido editado na zero hora. Qdo mandava coisas para o almanaque gaúcho hehe.
Abração
E que viva sempre a inspiração!!!
Bons tempos onde os corações puros e os sentimentos juvenis eram comuns. Mesmo não ter vivido nesse tempo, tento nadar contra a maré e permanecer assim. Não lamento por não ter vivido nesse tempo. Agradeço por estar vivendo o hoje e ser o um em um milhão.
Muito linda Monstra!!!
Como sempre né
;)
Sem palavras, os dadaístas já se qastionavam quanto a isso, em 1916. Qual o motivo da existência, se matamos a nós mesmos sem ao menos perceber? Gosto desse assunto, rende grandes devaneios. Parabéns mais uma vez pelo poema, sempre profundo e ao mesmo tempo delicado.
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