Ao poeta que não era velho, recém nasceu.

Na aurora da minha vida,
Duas décadas de pranto,
Mário nasceu no meu coração.

Ah! Quintana Velho,
Talvez me dissesses
que velho mesmo
São os trapos.

Se soubesses quantas risadas
Me fizestes dar
Ao simples olho passar
Pelos vincos dos teus poemas!

Ria tanto nesta noite de verão
Que mal vi o tempo passar
E até me deu indigestão.

Onde lá se viu poesia
Mais doce e espirituosa
Que a tua letra manhosa
Das rimas fugia em agonia?
Eu também moro
nessa rua dos cata-ventos
E te leio com toda a minha
Sina de poeta.

2 Sussurros:

Anônimo disse...

Que linda homenagem ao Mário Quintana...amei este teu poema. Parábens pelas belas palavras!

Anônimo disse...

Que linda homenagem ao Mário Quintana...amei este teu poema. Parábens pelas belas palavras!

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Sou o verbo: o estado, o tempo e a ação contínua.

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