Caminho entre a gente
Porque me pareço com a gente.
E meus passos são de guerra,
Minhas vozes são de cólera
Meus algozes, frios e fortes.
Minhas lutas são de morte.
Não temo frio, não temo vento.
Temo a algema e o passar do tempo
Que por vontade ignorante
Fez cair no esquecimento
O que é de nós vontade pura
E o que nos deve o pensamento.
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