A rosa do jardim


Há sobre a mesa um velho par de óculos
Daqueles que se esquecem dos ouvidos.
E tal melancolia vem e me alcança
Que já não sei se choro, não sei se rio.

É que nos olhos daquele que é cativo
Uma medonha semelhança se incendeia
E faz correr o sangue forte pela veia
E faz voltar aquela voz da qual eu vivo,

Que diz que a moça é torta e criminosa,
Que não caminha como as outras,
Que é chorosa e meio louca
E que é da vida a sina de ser rosa.

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Sou o verbo: o estado, o tempo e a ação contínua.

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