O pombaredo pousa na calçada
E estala o bico pelo chão
E espera à pena pela fome,
Espera o milho pela mão.
Não fosse o velho ali parado
A escutar o som do pombaredo,
Não haveria ali a culpa,
Nem haveria ali o medo.
Enquanto uns se alimentam
Um outro espera pela mão.
E livremente observa sob o banco
O que se espalha livre pelo chão.
Se é possível haver comparação
Já não sei quem não é livre,
Se é quem voa leve pelo céu
Ou se é quem vive mudo pelo chão.
2 Sussurros:
É,sabes que ultimamente tenho me sentido assim, não sei se em liberdade ou atrelado a certos grilhões de minha vaida.
Adorei a poesia, como todas as outras, mas essa veio em um momento legal, emque ando vibrando meio assim, nesse ritmo interrogativo.
Parabéns
Como sempre depois das palavras mansas. o desfecho na palavra dura.
ADORO!
Bjos
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