Sou a Rosa sem espinho
Dos caminhos, das estradas.
Sou a alma do destino
E o vento das encruzilhadas.
Sou a santa dos perdidos
Dos que não sabem aonde ir
E que a perder não têm mais nada.
Sou a Rosa em quatro ventos,
Sou a brisa do verão,
Sou a voz no fio do tempo
E a cantiga dos sem chão,
Dos que caminham sem um rumo,
Dos que se perdem pelo mundo
E que não sabem aonde vão.
9 Sussurros:
Não sei porque, mas me lembrou aquela canção tão onírica quanto a mais doce utopia, "pra não dizer que não falei de flores". É notável o diálogo entre ambas.
Quanto a poesia em si, nem tenho mais o que falar, somente dizer que virei teu leitor assídu e que gosto muito do que escreves. Enquanto isso caminhamos seguindo a canção...
Oi linda, já nem és mais uma rosa e sim um jardim inteiro.Vendo tua foto ao lado me veio a inspiração:
Como pode uma foto expressar
tão sublime alma adolescente
um olhar que mira o chão...divagar...
e acerta o infinito da gente.
beijo.
OI Silvana, nossa adorei essa, como todas as outras, sempre. Viu como escolhestes o caminho certo?
Abração guria!!!
Ae Silvana!
Como sempre versos de uma suavidade deliciosa e de uma fortitude explêndida.
Me lembrou uma pomba gira... Adorei
sim...ótimo...ainda estou me recuperando...ufa! És a Santa do Jack Kerouac...
Surrealmente encantador!
Mostraste sua verdadeira essência nesse poema...
Parabéns pelo talento!
abraço
LIndo poema..me encontrei subtamente nele!!!!
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