O belo foi à feira
Buscar nariz de pau,
Tão torta era a abeira
Que ao belo fazia mal.
Achava o nariz cheio,
Queria pra completar
No rosto sisudo e feio
Um talo pra sossegar.
A todos mostrava tudo,
Que já não era o mesmo:
Um belo dum narigudo
C’um tronco que dava um remo.
As moças se reclamavam,
Mas não do seu nariz.
É que era um arrogante
Somado ao chafariz.
Um belo de um isibido,
Com ares de carrancudo;
Aos rasos era querido
Nem tanto aos mais profundos.
E nada fazia dele
Melhor do que queria.
Se era por dentro feio
Foi mais do que devia...
4 Sussurros:
A beleza passa mas a feiúra é eterna... Bj. abç.
É minha cara,li esse escrito e ao término dele fulgurou imagem pos situações pelas quais passamos, um tanto amargosas eu diria, mas que ao fim de tudo rendem boas gargalhadas.
Como diria uma professora minha: "a beleza é passageira!".
Até os ditos feios fisicamente possuem a beleza comportamental e sentimental, mas quando essas revelam-se rasas demais ou inexistentes devemos lamentar por tal criatura.
Bah! Legal as imagens...
Parece aquelas poesias gaudérias.
Muito bom.
Olha isso é mais bunito que uma vuadora bem dada
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