Deixo o tolo do momento
Que utiliza como escudo
O mais torto sentimento
Disfarçando seu murmúrio.
Quando pego põe-se mudo.
Deixo a gente tão vulgar,
Que me cobre de pesar,
Caminhando sobre o mundo.
Deus me livre deste mar
Que não quero estar no fundo.
Deixo o sábio adormecido
Mergulhado na vaidade,
Triste busca de Narciso
Que não muda com a idade
Nem diante d’um abismo.
Deixo a bela esmaecida
Que cultua e apetece
Sua carcaça emagrecida.
E entre os tolos oferece
Sua beleza apodrecida.
Disso sempre vale à pena
Discordar sem medo ter:
Que a fortuna é moça má
E não coroa quem com ela
Toda noite vem dançar.
5 Sussurros:
Como sempre me espantas!! E gostei das rimas!!
cruel... cruel...
Silvanaaaaa! Achei teu blog! =)
Adorei te conhecer, sinto que vamos desenvolver muitas teorias lost e vamos pôr em prática nossas filosofias de buteco com certeza!
bjão!
esse texto ficou de fora, Silvana! já mandei os "selecionados" para o sarau, justo agora que comecei a aumentar a produção poetica propriamente dita!
Agora a Senhorita me assustou!!
Cadê o amor? A paixão???
heaheaheaheahae
Gostei mesmo assim.
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