Chove

Chove.

Travestindo de cinza o entardecer de verão.

Água para os maus pensamentos destilar.

E em meus minutos rotos vai afogar

utopias deste pobre coração.


Dias como os de hoje me fazem lembrar:

que de hipóteses erradas

tenho mais de um milhão,

que sinto pena desta minha condição.

E que também posso mentir

como segunda opção.

Mas sempre me esqueço disso.

2 Sussurros:

Everton "Merlin" Soares disse...

Mais uma vez me espanta e fascina a musicalidade e harmonia dos teus poemas. Gosto muito de ler o que escreves, soa de forma simples e agradável, uma leitura que nos eleva a locais míticos, bem como a devaneios próximos a eles. Parabéns!

Anônimo disse...

Parabéns pelo poema...e eu concordo com tudo que o Merlim e o Rapha escreveream...estamos te aguardando...

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Sou o verbo: o estado, o tempo e a ação contínua.

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