Dedico o verso

Te dedico este verso
De palavras tão pardas,
Corações tão frágeis
E melodia quebrada.

Queria que o som
Que voasse do nada
Me viesse, sonora,
A cantar tua história.

Sei da tua morada,
No meu seio e de cada
Sensação entoada
Em teu tom, direção.

Por favor não me mate,
Nem me cure tão forte
Pois eu quero viver
Deste som que me falta.

Hoje só sei que me bate
Num vagar sem a causa
Um sonar que não pausa
E que grita o teu nome.

1 Sussurros:

Jaime A. disse...

Por que passo aqui e leio e leio esta dedicatória?
É uma lisonja para quem é dedicada.

Quem sou eu

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Sou o verbo: o estado, o tempo e a ação contínua.

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