O porto não vai a lugar algum,
Morre nas partidas,
Vive das chegadas
E vem das ondas sustentadas
Ofertar a terra forte que se pisa.
Meu porto é corpo ostentado,
Lugar de sorte vã e de magia
Que nas curvas mais inesperadas
Vêm parar as tristes horas
Que me fazem companhia.
Morto o lenço fraco,
Sacudido com tristeza na partida
Fica o frio no porto e o laço
Que forçosamente parto
Pra na volta não manter a chama viva.
7 Sussurros:
Melancólico o teu poema, mas muito bonito.
Lembra-me o cinema francês de vanguarda, o famoso Nouvelle Vague, tão existencialista e poético.
Ela gosta de ser melancólica nas poesias!!!rs
musicalidade como sempre, alvejante para o entendimento!!
e sempre há de se perguntar, para qual porto irá o lenço que tragará outra alma em gesto de tristeza, ateh que se aparte o laço da alma viva?
Não sei,mas sempre encontraremos por ai!!rs
Abraços poetisa!!
Estes portos...
Tão tristonhos... Como os aeroportos e as ferrovias.
As almas que ficam choram blues.
Fiz um poema do teu poema. :)
numa outra perspectiva.
bom é quando se tem porto.
teus versos são fortes,
o que eu acho muito bom.
abraço.
A partida só vale a pena porque deixa crescendo dentro da gente a ânsia do reencontro. Lindo! =)
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