Entre Freud e Kant
Postado por
Silvana Bronze
on 12 de nov. de 2009
A salvação a qual procuro
Não mora numa casa ensolarada
Mas num quarto sempre escuro.
A salvação a qual procuro
Não reside em prece, em carne morta;
Mas em ter um tal controle do impulso.
A salvação a qual persigo
Nada tem a ver com aqueles
Que se julgam merecedores de outro céu,
Nem com a vida em cativeiro,
Nem com a morte em redenção,
Mas sob a liberdade de escolha
Que ocupa toda a forma pura de razão.
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3 Sussurros:
cacete, que poema bem construído!
li, reli, treli.
parabéns pelo cuidados com os versos.
Esse teu poema. Tão cheio de nuances. De uma força... Sei lá... Como se fosse o senhor dos ossos a recitá-lo.
A liberdade está na escolha, de facto. E escolheste uma forma também "muito poética" de exprimir essa liberdade. Gostei muito deste te teu poema tão "descritivo".
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