Sou mulher da vida
Porque não vivo da morte.
Canto as coisas vivas
E entrego tudo à própria sorte.
Poetizo tudo ao meu redor,
Da natureza tempestiva
À criatura sempre viva;
Tudo o que já sei de cor.
O que está dentro
Está fora
E o que está fora já não demora
Reflete logo aqui dentro.
Sei apenas o que sei,
Do além mais eu desconheço.
Quero mais cantar a vida
Do princípio ao recomeço.
E se o som da dura queda
O meu cantar vier calar,
Deixarei minh'arte ir-se embora
Para onde mais quiser morar.
4 Sussurros:
=D
Já não sei mais o que comentar dos teus escritos. Amo lê-los. A subjetividade existente me faz pensar: Será vc no poema ou um personagem?!
Só não deixa essa arte ir embora não. Eu morreria de saudade.
:)
Bah Sil. Essa foi uma paixão que perdeu o encanto. É a mesma musa do "que seja doce" e "as 17 horas" ente outras.
Bjus
E ae garota... Como sempre genial... E ainda se diz amadora!
Qto ao mar... sim ele é parte de mim e eu dele. Por isso é tão presente, assim, como o vento.
Lindo!!!! Me fez lembrar alguém que conheço fundo.
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